sábado, 31 de dezembro de 2011

Feliz 2012!

O PH deseja para o Ano Novo que os tempos de crise (crise que é sobretudo a queda de um mundo velho baseado em anti-valores que negaram o Ser Humano por muito tempo) sejam uma oportunidade para as pessoas e os povos passarem da violência para a não-violência, do ressentimento para a reconciliação. Para que encontrem a verdadeira sabedoria no interior da sua consciência e a verdadeira bondade no interior do seu coração.

Para tal, deixamos aqui o caminho para a Reconciliação deixado por Silo, através de um excerto das palavras que partilhou em Punta de Vacas, 2007:

"Se é certo que procuramos a reconciliação sincera connosco mesmos e com aqueles que nos magoaram intensamente, é porque queremos uma transformação profunda da nossa vida. Uma transformação que nos tire do ressentimento em que, em suma, ninguém se reconcilia com ninguém e nem sequer consigo mesmo. Quando chegamos a compreender que no nosso interior não habita um inimigo, mas sim um ser cheio de esperanças e de fracassos, um ser em que vemos, numa curta sucessão de imagens, momentos belos de plenitude e momentos de frustração e ressentimento. Quando chegamos a compreender que o nosso inimigo é um ser que também viveu com esperanças e fracassos, um ser em que houve belos momentos de plenitude e momentos de frustração e ressentimento, estaremos a pôr um olhar humanizador sobre a pele da monstruosidade.
Este caminho para a reconciliação não surge espontaneamente, do mesmo modo que não surge espontaneamente o caminho para a não-violência. Porque ambos requerem uma grande compreensão e a formação de uma repugnância física em relação à violência.
(...)
Reconciliar não é esquecer nem perdoar, é reconhecer tudo o que aconteceu e é propor-se sair do círculo do ressentimento. É passear o olhar, reconhecendo os erros em si mesmo e nos outros. Reconciliar em si mesmo é propor-se não passar pelo mesmo caminho duas vezes, mas sim dispor-se a reparar duplamente os danos produzidos."

Para todos, Paz, Força e Alegria!

Partido Humanista
NÃO HÁ FALSAS PORTAS PARA ACABAR COM A VIOLÊNCIA

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

As luzes da Península Ibérica vistas do espaço

Em destaque no site do Observatório da Terra, da NASA, está uma fotografia tirada da Estação Espacial Internacional, que mostra a Península Ibérica. Os pontos com mais quantidade de luz correspondem a algumas das maiores cidades. Distinguem-se Lisboa, Madrid, Sevilha e Porto.
Fotografia: NASA

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Um conto de Natal por Charles Moodys - Mensagem de Natal do PH

« Era uma vez um livro de contas chamado "Fundos de pensões dos funcionários bancários".

Tinha duas colunas, deve e haver, e durante muitos anos foram-se escrevendo nele muitos números, em ambas as colunas. Toda a gente pensava que o livro valia muito dinheiro porque a coluna do haver estava carregadinha de números, mas, na verdade, ninguém sabia o seu verdadeiro valor porque era tradição desses tempos investir os fundos de pensões em operações de risco e já sabemos o que acontecia naquele tempo com essas coisas...

O dono do livro começou a ter medo de não ter dinheiro para cobrir a coluna do deve e então mandou uma estrela pedir aos três reis magos, que nesse tempo eram conhecidos por Troika, para lhe resolverem o problema.

Ora, como os reis eram muito amigotes dele, mandaram logo o governo ficar com o livro de contas e tão contentes ficaram todos que comeram e beberam em conjunto para celebrar! Mas para completar o milagre de Natal, o governo ainda disse ao antigo dono: nos próximos 20 anos ides poder deduzir as perdas que tereis com esta transferência!

E assim todos rejubilaram e cantaram canções próprias da época!»

O Partido Humanista deseja a todos um Feliz Natal!

Eles, Os Povos Indígenas

Os povos indígenas somam mais de 370 milhões de pessoas, o equivalente a 120% da população dos Estados Unidos, falam 4.000 dos 7.000 idiomas existentes no mundo, contribuem extensivamente para a diversidade cultural da humanidade e conhecem como ninguém a Terra, como preservar a água, o solo, a biodiversidade e o ciclo completo do ciclo de vida .

Ainda assim, foram deliberadamente submetidos à pobreza, excluídos, oprimidos e exterminados. Suas terras contém os recursos minerais, flora e fauna mais preciosos e comercialmente lucrativos e, por isso, foram fisicamente erradicados por políticos e magnatas que os consideram obstáculos à sua ganância insaciável.

Eles correspondem a um terço dos mais pobres do mundo e vivem em condições sub-humanas em todos os países. A pesquisa da ONU revela uma estatística alarmante sobre pobreza, saúde, educação, emprego, direitos humanos, meio ambiente e muitas outras questões.

Suas vidas e sofrimentos nunca foram notícias de destaque, ninguém fala sobre eles, já que o mundo está ocupado em resgatar os grandes bancos privados e corporações. Hollywood já lucrou muito mostrando-os como seres violentos, néscios, primitivos, de “má índole” em contraste com os brancos “bons” cowboys, xerifes e comandantes militares que conseguem exterminá-los.

Descrevendo os “Desalojados”

Eles são chamados de povos indígenas, os verdadeiros e reais soberanos de imensas terras e culturas que foram metodicamente tomadas por colonizadores estrangeiros, violentos e armados que vieram de longe para se apossarem de seus recursos, conhecimentos e vidas.

A ONU elabora muito bem estudos e realidades das comunidades indígenas.

Segundo a ONU, as comunidades indígenas enfrentam uma “discriminação sistêmica e exclusão do poder político e econômico; eles continuam a ser sobre representados entre os mais pobres, analfabetos e necessitados; eles são desalojados por motivos de guerras e desastres ambientais; expulso das terras de seus ancestrais e privados de seus recursos para sobreviverem, tanto física como culturalmente; deles foi roubado o direito à vida”.

Acrescente-se a isso que “nas visões mais modernas de exploração de mercado, as expressões culturais e tradicionais dos povos indígenas estão sendo comercializados e patenteados sem seu consentimento ou participação”.

Dedicando um “Fórum” aos excluídos

Após décadas de discussões extensas e caras, as Nações Unidas decidiram "reconhecê-los" e estabelecer uma nova "reserva denominada "Fórum Permanente das Nações Unidas sobre as Questões Indígenas das Nações Unidas”. Vejam bem, questões.

O mundo foi tão generoso para com eles, que lhes deram a chance de ter uma Conferência Mundial sobre os Povos Indígenas, que será realizada em 2014. Seguindo o estilo do homem branco, a ONU também lhes dará a oportunidade de um encontro entre os dias 7 e 18 de maio de 2012 na sede da ONU em Nova York para tratar das questões indígenas..

Alguns fatos sobre os“Índios”

Os fatos abordados em “Estado dos Povos Indígenas do Mundo” da ONU em 2010http://www.un.org/esa/socdev/unpfii/documents/SOWIP_web.pdfsão estarrecedores. Enumeramos alguns:
  • Nos Estados Unidos, um nativo americano é 600 vezes mais suscetível a contrair tuberculose e 62% a cometer suicídio do que a população em geral.
  • Na Austrália, uma criança indígena tem a expectativa de vier 20 menos mais cedo do que seu compatriota não indígena. Essa diferença também se reflete na Austrália, caindo para 13 na Guatemala e 11 na Nova Zelândia.
  • Em certas áreas do Equador, os indígenas correm o risco de contrair câncer de garganta 30 vezes mais do que a média nacional.
  • E no mundo, mais de 50 por cento de adultos indígenas sofrem de diabete tipo 2, um número que tende a crescer.
Uma realidade estarrecedora

Estas são apenas algumas das estatísticas estarrecedoras apresentadas na primeira publicação sobre as Condições dos Povos Indígenas do Mundo, que a ONU generosamente considera como “uma avaliação completa da situação das comunidades indígenas no campo da saúde, pobreza, educação e direitos humanos”.

O relatório aponta que a população indígena é de aproximadamente 370 milhões, o que corresponde a 5% do total mundial, “eles compõem cerca de um terço das 900 milhões de pessoas que vivem em extrema pobreza em áreas rurais”.

E acrescenta que “todos os dias, as comunidades indígenas de todo o mundo sofrem com a violência e brutalidade, políticas de assimilação continuada, desapropriação de terras, marginalização, remoção ou realocação forçada, não reconhecimento dos direitos sobre a terra, impactos causados pelo desenvolvimento em larga escala, abusos de forças militares e uma série de outras práticas abusiva.”

“Situação Alarmante na Saúde”

As estatísticas publicadas ilustram a gravidade da situação tanto em países desenvolvidos como em países em desenvolvimento.

Nutrição precária, acesso limitado a cuidados médicos, falta de recursos essenciais para a manutenção da saúde e bem-estar além da contaminação dos recursos naturais são fatores que contribuem para o estado estarrecedor da saúde da população indígena do mundo.

De acordo com o relatório:
  • A expectativa de vida de povos indígenas chega a apresentar uma discrepância de 20 anos a menos em comparação com os não indígenas.
  • Os povos indígenas ainda apresentam altos índices de mortalidade infantil e materna, desnutrição, doenças cardiovasculares, HIV/AIDS e outras doenças infecciosas como a malária e a tuberculose.
  • Os índices de suicídio na comunidade indígena, particularmente entre os jovens, são consideravelmente mais altos em muitos países, por exemplo, no Canadá os Inuit apresentam um índice 11 vezes maior que a média nacional.
“Alguns Recursos”

Certamente, a assim denominada comunidade internacional os ajudou. Na verdade, o sistema das Nações Unidas definiu “alguns recursos” que são “destinados especificamente para os povos indígenas.”

Segundo a ONU, “Alguns desses recursos são destinados a dar suporte financeiro à participação de povos indígenas nas reuniões da ONU, enquanto outros recursos são destinados para pequenos projetos”.

Além desses recursos, “há muitos doadores que financiam a participação da comunidade indígena no Fórum e em outras atividades..” Sem comentário.


Pressenza - Internacional Press Agency
Por: Human Wrongs Watch, 12/17/11

*Nascido no Egito, Baher Kamal é cidadão espanhol, secular, jornalista pacifista e analista especializado em assuntos internacionais e desenvolvimento humano. Ele é editor e redator de Human Wrongs Watch. Este artigo pode ser reproduzido, mantendo inalterados o link para: Human Wrongs Watch

Relacionado a: www.un.org http://www.un.org/esa/socdev/unpfii/index.html| 2011 Human Wrongs Watchhttp://human-wrongs-watch.net/

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Sem fronteira


A barreira que separa San Diego e Tijuana. Organizações de defesa dos imigrantes dos Estados Unidos e do México realizam o "Natal sem fonteiras", que junta mais de 200 pessoas de ambos os lados. 

Fotografia: Jorge Duenes/Reuters

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

A visão do PH sobre a subida das taxas moderadoras

As medidas que apontam para o princípio do "utilizador-pagador" nos serviços públicos tem como principal objetivo a transferência dos mesmos para a esfera privada, ainda que se possam apresentar argumentos de natureza orçamental ou de "justiça" fiscal para as defender.

Neste tipo de serviços, para que as empresas privadas sejam (muito) lucrativas, é necessário que:

(1) os serviços públicos sejam deficientes, inexistentes ou caros;
(2) o estado comparticipe abundantemente os custos privados;

É óbvio que um serviço de saúde público, gratuito e de qualidade, inviabiliza por completo o negócio dos seguros de saúde, bem como o dos hospitais privados grandemente dependente daquele.

Negócio de seguros que, já agora, está na origem de muita litigância, causando, também desse modo, um enorme prejuízo ao Estado.

Afinal, as crises servem para isso mesmo: para os predadores se poderem nutrir.
Acrescentamos alguns elementos informativos, para que se entendam que estamos presente a uma política de interesses privados:

http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/perfil-paulo-macedo-ministro-da-saude_1499213

«A única ligação de Paulo Macedo ao sector da Saúde está ligada ao BCP, onde é administrador, por exemplo, da Médis, a empresa que gere seguros de saúde.»

Para finalizar, deixamos um excerto da “Sétima Carta aos meus amigos”, de Silo, que nos inícios dos anos 90 dizia:

“Se a saúde e a educação são tratadas de modo desigual para os habitantes de um país, a revolução implica educação e saúde gratuitas para todos, porque, em suma, esses são os dois valores máximos da revolução e eles deverão substituir o paradigma da sociedade actual determinado pela riqueza e pelo poder. Pondo tudo em função da saúde e da educação, os complexíssimos problemas económicos e tecnológicos da sociedade actual terão o enquadramento correcto para o seu tratamento. Parece-nos que procedendo de modo inverso não se chegará a conformar uma sociedade com possibilidades evolutivas.”

Partido Humanista - Portugal
Natacha Mota

Porque a educação...


A educação é um direito...
Agarra-o! 

domingo, 4 de dezembro de 2011

Os benefícios de uma bicicleta


Vamos experimentar deixar o carro mais vezes em casa e usar este 
meio de transporte que tão bem nos faz à saúde.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Folheto de apoio à Greve Geral - 24 de Novembro

COMUNICADO DE APOIO À GREVE GERAL DE 24 DE NOVEMBRO

O Partido Humanista incentiva os seus militantes e simpatizantes a aderir à greve geral da próxima quinta-feira, convocada pelas centrais sindicais CGTP e UGT.

O PH opõe-se à política seguida pelo governo da coligação PSD-PP, que em nome de um pacto internacional ilegítimo, impõe medidas que restringem cada vez mais os direitos humanos em Portugal.

Por isso, o PH apoia e incentiva a mobilização permanente pelos direitos fundamentais, como é o caso da Educação, Saúde e Emprego digno, exigindo não apenas a sua existência, mas também as dotações orçamentais de acordo com a sua importância.

Os humanistas estão disponíveis para apoiar e incentivar a desobediência civil face às leis injustas que estão a ser impostas autoritariamente, a desmascarar a violência inerente ao sistema vigente, que beneficia os bancos e humilha as mulheres, homens e jovens que habitam neste país.

As reivindicações prioritárias do PH para a política nacional são:
1. Estabelecer constitucionalmente a obrigação do Estado de garantir de forma concreta a cobertura das necessidades básicas da população, com políticas fiscais concordantes com tal prioridade. Estabelecer, a partir da cobertura de tais necessidades, uma percentagem para destinar à ajuda de nações mais desfavorecidas.

2. Controlo estatal do sistema financeiro. Criação de bancos nacionais e regionais sem juros, com administração mista e participação de utentes e trabalhadores. Regulamentação que castigue as práticas especulativas e usurárias. Acordos internacionais para assegurar o reinvestimento produtivo dos lucros das empresas, o desaparecimento dos paraísos fiscais e qualquer manobra evasiva ou especulativa por parte do capital privado.

3. Implementação de mecanismos de Democracia Real: consultas vinculativas, eleição direta dos três poderes do estado, descentralização, representação de minorias, revogação de mandatos, responsabilidade política e orçamentos participativos, em todos os níveis do Estado. Utilização dos meios de comunicação de massas para a capacitação e o debate sobre os temas a decidir, garantindo a pluralidade de opiniões em igualdade de condições. Consultas internacionais a todos os habitantes envolvidos em políticas regionais ou mundiais.

Nesta época de queda de valores retrógrados, os humanistas estão, mais do que nunca, comprometidos com a difusão e implementação da não-violência, não-discriminação, reciprocidade, liberdade, justiça social e com a importância de cada um dar um sentido à sua vida.

Porto, 21 de Novembro de 2011


domingo, 6 de novembro de 2011

Entretanto nos Estados Unidos e na Europa....

O Presidente Obama e o Presidente Sarkozy partem mais uma vez para salvar os bancos da crise financeira.
E o povo que tanto precisa da ajuda do Estado?

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Humanistas paquistaneses organizam diálogo – lançam Partido

Humanistas paquistaneses organizaram um forum para diálogo sobre a “Situação Política Existente e Alternativas no Paquistão”, no dia 22 de Outubro de 2011. O evento, no qual participaram 60 pessoas (número que inclui vários advogados), teve lugar em Hamdard Hall, Lahore. Foram plantadas as sementes de um novo Partido Humanista!


O encontro foi organizado em colaboração com a Fundação Iraj para a Educação e Desenvolvimento, a Voz da Justiça e da Paz e a Fundação de Taiwan para a Democracia. Para além dos activistas do Partido Humanista Paquistanês, também participaram activamente pessoas de Khaksar Thareek, do Partido da Comunidade Paquistanês, advogados da Voz da Justiça e da Paz. Outro grupo presente era constituído por membros da Youth Welfare Society.

O presidente do Partido Humanista Paquistanês Irshad Ahmad Mughal diz: “A agenda do encontro foi organizada de forma a que pudéssemos discutir detalhadamente a situação actual no Paquistão e, de acordo com o plano, isto levou à discussão de alternativas. Aproveitámos a oportunidade para apresentar o nosso Partido Humanista Paquistanês”.

É de notar que todos os participantes pertenciam à classe média e média-baixa. Isto é normal num país como o Paquistão, onde essas classes têm alguma suficiência económica e a mobilidade e tecnologia para se deslocarem e contactarem.

“Foi um diálogo em que todos os participantes discutiram as opções e alternativas reais e também foi sublinhado que o Partido Humanista deveria continuar as suas actividades, já que fomos vistos como capazes e com vontade de cooperar em qualquer tipo de iniciativa. Foi também sugerido que o Partido Humanista deveria estabelecer a sua sede, iniciar uma campanha para angariação de membros e promover diálogo regular com um círculo maior de pessoas.”

O próximo encontro em que o diálogo será continuado poderá ser um evento ou um seminário, mas, de qualquer das formas, terá lugar em Dezembro deste ano.

“Acabámos de semear a semente do nosso Partido Humanista num meio acolhedor e saudável. Vamos alimentar a semente e encorajá-la a crescer para se tornar numa árvore de pessoas que trabalham para um futuro humano em aberto. Os nossos nutrientes são as pessoas que são activistas comprometidas, sérias e trabalhadoras que participarão em futuras acções não-violentas”, fechou Irshad Ahmad Mughal.

Pressenza - Internacional Press Agency
Por: Tony Henderson*
Tradução: João Filipe Gonçalves

*Tony Henderson é um escritor freelance que trabalha em Hong Kong, desde 1980, e que trabalhou anteriormente no Japão, durante sete anos, depois de ter trabalhado dois anos na Maurícia e um ano na Líbia.

domingo, 23 de outubro de 2011

Petição em defesa dos direitos dos animais

Deixamos aqui o link que nos foi enviado pela Associação Dos Amigos Dos Animais De Santo Tirso da petição criada para alertar os nossos dirigentes políticos para o cumprimento art.º 13 do Tratado de Lisboa, que Portugal assinou e ractificou, e consequente e imediata alteração dos Códigos Civil e Penal, na parte respeitante aos animais, seres sencientes, e não "coisas móveis".



Assinem e ajudem-nos a divulgar esta iniciativa!

- Texto da petição -

Considerando que o Tratado de Lisboa é um acordo internacional que altera os dois tratados que compõem a base constitucional da União Europeia (UE).
Considerando que o Tratado de Lisboa foi assinado pelos Estados membros da UE em 13 de Dezembro de 2007, e entrou em vigor em 1 de Dezembro de 2009.
Considerando que altera o Tratado da União Europeia, ou Tratado de Maastricht, e o Tratado que institui a Comunidade Europeia, TEC, também conhecido como o Tratado de Roma ou Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia.
Considerando que enquanto o Bem Estar Animal era apenas uma parte do protocolo (n º 31) no Tratado de Amesterdão e, assim, uma parte do Tratado, por declaração o Bem-Estar Animal já se tornou parte integrante do novo Tratado em si, na forma do artigo n º 13.
Considerando que o Tratado de Lisboa criou uma nova situação jurídica na qual, aquando da formulação e aplicação das políticas da UE nos domínios da agricultura, da pesca, dos transportes, do mercado interno, da investigação e desenvolvimento tecnológico e do espaço, a "União e os Estados-Membros terão plenamente em conta as exigências em matéria de bem-estar dos animais, enquanto seres sencientes (sentient beings), respeitando simultâneamente as disposições legislativas e administrativas e os costumes dos Estados-Membros, nomeadamente em matéria de ritos religiosos, tradições culturais e património regional".

Considerando que o Código Civil Português ainda considera os animais como “coisas móveis”.
Considerando que o Código Penal Português não contempla os maus tratos e abandono de animais como crime, como consequência de serem considerados “coisas móveis” no Código Civil.

Considerando que em Portugal mais de 90% dos animais de companhia são entregues nos canis ou centros de recolha oficial, pelo detentor, e que na realidade é um abandono, e onde o abate continua a ser praticado de uma forma cruel e desnecessária, sendo a esterilização a forma civilizada e ética de combater o aumento excessivo de animais.
Considerando que esses mesmos detentores exigem o abate do seu animal, impedindo assim futuras adopções (quem abandona como é que mantêm o direito à posse?).
Considerando que quem abandona o(s) seu(s) animal(s) não pode ter capacidade para voltar a ser detentor de qualquer outro animal.
Considerando que mais de 70% dos canis e centros de recolha oficiais não estão licenciados, abatendo os animais de companhia, em vez de promoverem a esterilização e adopção, como já fazem algumas Câmaras nos respectivos canis ou centros de recolha, provando que é possível não abater e, sim, esterilizar e promover a adopção.
Considerando que todos os criadores de animais, sejam de companhia ou não, têm que estar devidamente registados, cumprindo todas as normas de bem estar animal e saúde pública.
Considerando que existe em Portugal o gravíssimo problema de envenenamento dos animais de companhia, e não só, próprios ou alheios.
Considerando que em Portugal há imensos furtos de animais, que queremos considerados como roubos pelo Código Penal Português.
Considerando que os maus tratos e abandono de animais são diários e em elevado número.
Considerando que todos os animais, independentemente da idade, têm que ter obrigatoriamente identificação electrónica, ou chip.
Considerando que existem imensos estudos internacionais, com total credibilidade, que associam de forma inequívoca a relação entre crueldade contra animais e crueldade contra pessoas, sendo esta crueldade já considerada em muitos Países desenvolvidos como sinal de distúrbios psiquiátricos.
Considerando que o abuso contra animais é um crime a ser levado a sério, com consequências muito graves para todos, animais humanos e não humanos.
Considerando que terá que continuar a existir a figura de detentor, ou tutor, no Código Civil, relativamente aos animais, continuando os animais ou seres sencientes, a ser responsabilidade dos respectivos detentores ou tutores.

Os signatários abaixo assinados vêm pedir que se cumpra imediatamente o Tratado de Lisboa, e que se aprove a alteração dos artigos do Códigos Civil, passando os animais a ser considerados seres sencientes e não “coisas móveis”, e do Código Penal, para permitir a criminalização dos maus tratos contra animais e criminalização do abandono de animais. 

Os signatários

15 de Outubro!

Fotografias da manifestação de 15 de Outubro!

Porto
http://www.flickr.com/photos/53511266@N03/sets/72157627777047211/with/6247904430/
Lisboa
https://picasaweb.google.com/102431871835271573580/15DeOutubroDe2011
Fotografias da manifestação pelo mundo
https://picasaweb.google.com/danielhumanista/15DeOCTUBREENELMUNDO#5664072379918111394

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

DOCUMENTO DO PARTIDO HUMANISTA INTERNACIONAL FACE À SITUAÇÃO MUNDIAL

DOCUMENTO DO PARTIDO HUMANISTA INTERNACIONAL FACE À SITUAÇÃO MUNDIAL
Quando os humanistas observam e participam nos processos sociais, políticos e económicos em todo o mundo, não podem deixar de refletir sobre a vigência que tem neste momento histórico o Documento do Movimento Humanista, escrito por Silo em 19931. Da sua leitura pode compreender-se até que ponto o rumo da história foi confirmando as tendências aí explicadas e até que ponto hoje – mais do que nunca – se torna necessária a união de todos os humanistas do mundo, para que as mais profundas aspirações humanas se possam converter em realidade.
Como partido político inspirado nesta corrente do Humanismo Universalista, acreditamos que neste momento histórico é necessário analisar a situação atual, para assim chegar a propostas de ação no presente contexto mundial.

A ANÁLISE
A irrupção das novas gerações
Nos últimos tempos, por todo o mundo irromperam diferentes movimentos sociais que surpreenderam os analistas e formadores de opinião que anunciavam o fim da história. As expressões sociais em países tão diferentes como a Tunísia, o Egito, a Islândia, a Espanha e o Chile, diversas nas suas causas e reivindicações, têm em comum o facto das novas gerações terem sido os protagonistas. Milhares de jovens começaram a ocupar as ruas mostrando a sua indignação pelo mundo injusto que herdaram, assumindo o desafio de protagonizar a mudança social e adotando a Não-violência Ativa como metodologia de ação.
A expressão destes jovens, em conjunto com o que têm de melhor as gerações passadas, começa a germinar o nascimento de uma nova sensibilidade planetária. É uma nova sensibilidade que não dá importância aos líderes acostumados a manipular tudo; que não só fala de horizontalidade como a exerce quotidianamente nas suas distintas formas de organização autogestionária. Uma nova sensibilidade que não só tolera a diversidade como a aceita e estimula, pois sabe que essa diversidade é necessária quando se deseja produzir verdadeiras mudanças; que reconhece a banca e o capital especulativo como os verdadeiros adversários que sequestraram a democracia representativa, evidenciando a necessidade de avançar para uma Democracia Direta.
Uma nova sensibilidade que já não entrega a sua subjetividade aos meios de comunicação oficiais manipulados pelo Capital Financeiro, mas que utiliza e se apropria das novas tecnologias e redes sociais para se comunicar, informar, denunciar, organizar e ocupar a rua.
Além disso, e talvez mais importante, esta nova sensibilidade intui que na base da injustiça social se encontra a violência física, económica, racial e religiosa. E, portanto, a sua resposta à repressão e à difamação é distanciar-se dessa atitude, é a não confrontação e a desobediência civil, em suma a Não-violência Ativa.
Esta nova sensibilidade é apenas um sinal do novo mundo que está a nascer no meio de um velho mundo que – com grande violência e repressão – tenta permanecer.
Em direção à Nação Humana Universal
Nos últimos 20 anos tem-se vindo a acelerar a comunicação e a interconexão mundial, tendo-se definido certos aspetos desse fenómeno como «globalização». Mas os humanistas, que são internacionalistas e aspiram a um mundo múltiplo e diverso, vêm na tal «globalização» os sinais do anti-humanismo, porque o poder económico mundial quis manipular esse processo de acordo com os seus interesses, criando um Paraestado, tanto a nível dos estados nacionais como a nível mundial. Esse paraestado opera dentro dos limites dos países comprando ou chantageando os governos e manipulando a opinião pública mediante o controlo dos meios de comunicação de massas. Em simultâneo, opera também internacionalmente: mantendo ao seu serviço organismos económicos como o FMI, o Banco Mundial e a OMC; criando tribunais internacionais à sua medida como é o caso do CIADI; utilizando os exércitos dos EUA e da NATO como polícias do mundo; encobrindo todas as suas maldades sob um manto de legalidade mediante o controlo das decisões das Nações Unidas; e manipulando a opinião pública através da imprensa internacional.
Assim sendo, as populações do mundo não só têm que enfrentar os problemas que existem dentro das suas fronteiras, mas também, além disso, sentem que muitos dos seus problemas são gerados globalmente e que não têm modo de agir para os resolver. Os humanistas dizem que, tal como os povos devem tomar o poder dentro das suas fronteiras através de uma Verdadeira Democracia para que tenham governantes que os representem genuinamente, também a nível mundial é preciso trabalhar para desarticular esse Paraestado que se disfarça de institucionalidade mediante organismos que são meros testas-de-ferro do poder económico global.
Por isso, a imagem de avançar em direção a uma Nação Humana Universal não deveria ser somente a luminosa utopia que orienta as lutas dos povos, mas também uma conceção estratégica a partir da qual surjam as ações táticas tendentes a desmontar o poder desse Paraestado Global, enquanto se vão construindo simultaneamente os pilares de uma verdadeira Nação Humana Universal. Porque essa Nação Humana Universal, que para as velhas gerações pode aparecer como uma mera expressão de desejos, para as novas gerações já aparece como um horizonte visível a partir de uma nova sensibilidade.
Está claro que, entre a situação atual e o horizonte visualizado, haverá que percorrer um caminho de ações, algumas das quais iremos propor neste documento. A mudança de paradigmas económicos num mundo em que o dinheiro se tornou o valor central da existência, não nos deveria surpreender as consequências de semelhante negação do sentido da vida humana. Não nos pode surpreender a crescente iniquidade na distribuição da riqueza, tendo em conta que a concorrência individualista implica necessariamente que haja ganhadores e perdedores. Não nos podem surpreender as sucessivas crises financeiras e correspondente recessão num sistema que apenas se pode sustentar graças ao endividamento crescente. Não nos podem surpreender as guerras pelos recursos naturais escassos num mundo depredado pelo consumismo dos mais privilegiados. Não nos pode surpreender a violência social, havendo cada vez mais pessoas que se sentem marginalizadas e fracassadas quando se comparam com o mundo paradisíaco oferecido pela publicidade consumista. E não nos pode surpreender o niilismo, a loucura e o suicídio, quando se perdeu o sentido da existência ao querer trocá-lo pelo afã do êxito materialista.
É evidente que existem procedimentos para transformar este sistema económico desumano melhorando a distribuição do rendimento, disciplinando o sistema financeiro, avançando em direção a um desenvolvimento sustentável que permita uma vida digna a cada ser humano sem devastar o planeta. Mas seria ingénuo pretender uma execução espontânea de tais procedimentos sem antes estimular uma mudança genuína de paradigmas na conceção da economia e que se fundamentem numa profunda mudança de valores culturais.
Há quem acredite que, apenas por as crises económicas afetarem muita gente, haverá na maioria das pessoas a convicção de mudar o sistema económico. Mas isso não será assim porque o individualismo está muito enraizado e o facto de, perante uma crise generalizada, muitas individualidades convergirem num protesto, não significa que se tenha transcendido o individualismo. Por isso, não é tão simples passar a outras instâncias organizativas que realmente sejam capazes de substituir o sistema.
De modo que a proposta de uma transformação do sistema económico não pode ser pensada apenas em termos de exequibilidade técnica nem em termos de conveniências maioritárias. Deve ser pensada a partir de uma mística social que tenha como bandeira a ética da coerência, que no campo económico significa dar prioridade à resolução das necessidades básicas de todos os habitantes do mundo, antes de qualquer outro interesse setorial ou individual.
Sabemos que hoje se está em condições de resolver as necessidades básicas de todo o mundo. Há exemplos de sobra do que se poderia fazer com os recursos que hoje se destinam ao armamento, à especulação financeira, à produção de bens luxuosos ou ao consumismo irracional.
Bastaria mudar a direção das forças que já existem na economia para, num prazo não muito longo, reconverter e multiplicar o aparelho produtivo, com menos armas e mais alimentos, menos recursos para a especulação e mais para a produção. Mas a direção das forças da economia não mudará apenas por pedir a quem ocupa o cume da pirâmide que a desmonte; mudará quando uma boa parte daqueles que ainda atuam como tijolos dessa pirâmide começar a retirar-lhe sustentação e isso conseguir-se-á quando se deixe de acreditar na pirâmide. Isso implica que haja novos valores, novos paradigmas e uma mística social que os enraíze no coração dos seres humanos.
Efetivamente, o grau de perversão crescente na relação entre o capital e o trabalho é possível graças ao individualismo reinante na população, que impede as respostas conjuntas e deixa a grande maioria desarmada face à minoria economicamente poderosa. Porém, o absurdo é tão grande que está a impelir camadas cada vez maiores da população a uma tomada de consciência. O Partido Humanista deverá trabalhar em todo o mundo organizando e dando elementos de análise à maior quantidade possível de pessoas. A nossa resposta, a não-violência ativa, indica-nos um primeiro passo de denúncia ao qual deverá seguir-se a não colaboração com os violentos. Do mesmo modo como, a seu tempo, deveremos promover a não colaboração com os Estados violentos, também deveremos propugnar a não colaboração com um capital que maltrata as populações. A certa altura, os trabalhadores (e consumidores) deverão assumir projetos de desenvolvimento social construídos sem intervenção de sócios capitalistas (ou com aqueles que admitirem uma relação justa e recíproca). Haverá um momento em que a população deixará de reclamar a satisfação das suas necessidades ao capital e decidirá resolvê-las como conjunto: «não queremos os vossos créditos, nem os vossos postos de trabalho, nem os vossos produtos, nem os vossos serviços». Isso só será possível quando a reciprocidade começar a ocupar o lugar do individualismo.
Em direção a uma Democracia Real
Os humanistas rejeitam os totalitarismos e as ditaduras de qualquer tipo, porque pensam que a liberdade do ser humano de decidir o seu destino sem amos, tutores ou chefes é um direito inalienável em qualquer circunstância. Mas também denunciam a hipocrisia das democracias formais, nas quais os poderosos da corporação económico-político-mediática utilizam a sua capacidade de manipulação para deixar as populações perante falsas opções eleitorais, tendo que escolher entre o “menos mau” dos seus verdugos ou o suposto caos da instabilidade institucional.
É claro que atualmente no mundo nem todos os governos eleitos livremente são iguais: há os mais progressistas e os mais conservadores. Porém, seja por cumplicidade, seja pelas limitações impostas pelo poder económico, não quiseram ou não conseguiram reverter a direção do processo. Porque uma coisa é ter a boa intenção de “compensar” os mais desfavorecidos por este sistema (apesar de a marginalização aumentar de igual forma) e outra coisa é transformar a própria estrutura do sistema para que não seja uma maquinaria de marginalizar pessoas. E desde o fracasso do socialismo real não houve novas alternativas ao sistema atual.
Em qualquer caso, a possibilidade das populações intervirem nas políticas públicas apenas se limita à eleição dos seus supostos representantes nos períodos eleitorais. De modo que se pretendemos que haja transformações substanciais no mundo, devemos conseguir que os cidadãos tenham maior participação nas decisões públicas que mais os afetam, e não estar à mercê dos arbítrios dos interesses dos mercados ou dos funcionários.
Concretamente, tudo isto significa, entre outras coisas, consultas populares vinculativas para decisões de certa relevância, significa orçamentos participativos, significa a eleição direta de todos os funcionários e a possibilidade de os destituir dos cargos em qualquer momento.
Mas é evidente que, assim como não podemos pretender que aqueles que estão na cúspide da pirâmide económica mudem as regras do jogo por si mesmos, também não podemos esperar que aqueles que se enquistaram no poder político graças à democracia formal, legislem para dar maior participação às pessoas em decisões centrais. De modo que será necessário promover a prática da Democracia Real já desde o seio da sociedade, apoiando com o voto apenas aqueles que se comprometeram com a implementação das transformações democráticas necessárias. E se não houver candidatos que se comprometam ou aqueles que o fazem não merecerem a nossa confiança, então teremos que penetrar o sistema político com candidatos próprios do povo, ao mesmo tempo que organizamos a não-colaboração e a desobediência civil quando um número suficiente de pessoas organizadas tomar consciência de que este sistema não tem emenda. Mas não há outra saída para este embuste da democracia formal, pelo menos no caminho que os humanistas propõem, que é o da luta não-violenta.
AS PROPOSTAS
Estas propostas, além de serem necessariamente aperfeiçoáveis na sua amplitude e profundidade, e além de representarem apenas alguns exemplos do que se poderia fazer, podem também ser recebidas de maneiras diferentes por aqueles que concordarem com elas, de acordo com a sua possibilidade de atuação. Para alguns, poderão significar ideais a alcançar e funcionar como referências no momento de escolher os seus governantes. Para outros, poderão significar imagens mobilizadoras, a partir das quais se podem organizar para exigir aos governos que trabalhem para as concretizar. Outros considerarão melhor a opção de participar politicamente e incluir tais propostas na sua plataforma eleitoral. E aqueles que hoje tenham algum espaço de poder político e económico e aspirem genuinamente a um mundo melhor, talvez possam tentar aplicar já alguma delas.
Propostas para os governos, para avançar na direção de uma confederação de estados nacionais com aqueles que se tenham comprometido com as mesmas.
1. Estabelecer constitucionalmente a obrigação do Estado de garantir de forma concreta a cobertura das necessidades básicas da população, com políticas contributivas concordantes com tal prioridade. Estabelecer, a partir da cobertura de tais necessidades, uma percentagem para destinar à ajuda de nações mais desfavorecidas.
2. Desmantelamento total dos arsenais nucleares. Redução progressiva do armamento convencional dos estados. Renúncia à guerra como metodologia para resolver conflitos.
3. Controlo estatal do sistema financeiro. Criação de bancos nacionais e regionais sem juros, com administração mista e participação de utentes e trabalhadores. Regulamentação que castigue as práticas especulativas e usurárias. Acordos internacionais para assegurar o reinvestimento produtivo dos lucros das empresas, o desaparecimento dos paraísos fiscais e qualquer manobra evasiva ou especulativa por parte do capital privado.
4. Liberdade de circulação e igualdade de direitos para todos os habitantes do planeta, em todos os países. Liberdade e igualdade de direitos para todas as culturas e religiões, garantindo o respeito pela diversidade.
5. Implementação de mecanismos de Democracia Real: consultas vinculativas, eleição direta dos três poderes do estado, descentralização, representação de minorias, revogação de mandatos, responsabilidade política e orçamentos participativos, em todos os níveis do Estado. Utilização dos meios de comunicação de massas para a capacitação e o debate sobre os temas a decidir, garantindo a pluralidade de opiniões em igualdade de condições. Consultas internacionais a todos os habitantes envolvidos em políticas regionais ou mundiais.
Propostas para a mobilização social, para pressionar os governos e construir alternativas ao poder constituído.
1. Exigir a implementação de uma consulta popular sobre cada decisão relevante que os governantes devam tomar nos campos económico, político ou social, denunciando as medidas não consultadas como anti-democráticas.
2. Promover o intercâmbio, o debate, a capacitação e a circulação da informação para que toda a sociedade possa formar opinião sobre os temas que devem ser objeto de consultas populares. Utilizar para isso os fóruns presenciais e as redes, exigindo aos meios de comunicação que cedam espaço para tais fins e denunciando aqueles que não o fizerem como cúmplices da democracia formal.
3. Elaborar anteprojetos de lei para exigir o seu tratamento e impulsioná-los a partir da construção político-social alternativa. Lei de Democracia Real (com a incorporação de todos os mecanismos da mesma). Reforma fiscal que garanta a redistribuição da riqueza e o reinvestimento produtivo dos lucros. Lei de Propriedade Participativa dos Trabalhadores nas empresas. Controlo estatal do sistema financeiro e criação da Banca sem Juros.
4. Mobilização permanente pelos direitos fundamentais, como é o caso da Educação e
Saúde públicas, gratuitas, universais e de grande qualidade, exigindo não apenas a sua existência, mas também as dotações orçamentais de acordo com a sua importância.
5. Impulsionar e difundir por todos os meios possíveis os paradigmas de uma nova cultura para a Nação Humana Universal: a não-violência, a não-discriminação, a reciprocidade, a liberdade, a justiça social e o sentido da vida. Simultaneamente, denunciar comoretrógrados os valores do individualismo, do consumismo, da violência, da xenofobia e da guerra.
O PAPEL DO PARTIDO HUMANISTA INTERNACIONAL
Os membros do PHI têm vindo a trabalhar há anos, em todos os países em que se encontram, em muitos dos temas a que nos referimos. Mas neste momento histórico percebemos – como nunca antes – uma crescente predisposição das populações, e em particular das novas gerações, para se mobilizarem nesse sentido. Também nos apercebemos de uma crescente afinidade por alguns destes temas por parte de alguns governos progressistas, com os quais temos tido alguma proximidade.
No entanto, a mera coincidência atual com algumas das nossas propostas históricas não nos deve confundir quanto à definição do nosso papel presente e futuro. Não podemos, naturalmente, pretender colocar-nos como “vanguarda esclarecida” dos processos sociais, não apenas por motivo de escala, mas sobretudo porque tal colocação corresponderia a esquemas obsoletos e verticais. O nosso papel deverá certamente ser exercido a partir de um nível de paridade, estabelecendo relações de reciprocidade com quem coincidimos. Mas esta atitude horizontal, isenta de intenções manipuladoras, não deveria ser incompatível com a vontade de assumir, a partir dessa postura, o desafio de dar referências claras sobre o mundo a que aspiramos e os passos a dar para o atingir. Tais referências não poderiam de maneira nenhuma ser impostas a partir de um poder vertical, mas também não podem debilitar-se, relativizar-se ou resignar-se pelo medo de sermos confundidos com os manipuladores ou por crermos que, com a nossa escala, não temos o direito de falar com firmeza, ou por pensarmos que um processo revolucionário amadurecerá de forma natural no mundo.
São momentos para dar um sinal muito claro e um perfil muito definido do Partido Humanista. As novas gerações estão a irromper, procuram as ferramentas e as ideias que necessitam para se consolidarem. Se, por uma aparente vantagem conjuntural, diluímos a nossa mensagem com a de outros grupos parecidos mas diferentes, poderemos estar a debilitar a compreensão da nossa proposta e a inspiração necessária para levar adiante uma revolução política, económica, social, cultural, ética, psicológica e espiritual. Não é garantido que o descontentamento massivo com as consequências do sistema económico, por si só, obrigue os governos a realizar mudanças estruturais.
Não é garantido que o descontentamento com as democracias formais leve os governos a realizar transformações que vão mais além das mudanças cosméticas.
Não é garantido que os governos progressistas consigam passar de medidas bemintencionadas para uma mudança real das próprias bases do sistema.
Não é garantido que todos os que dizem trabalhar por um mundo melhor procurem genuinamente uma revolução, não apenas nos aspetos materiais, mas sobretudo nos fundamentos existenciais.
O que podemos garantir é que, enquanto o mundo não for uma Grande Nação Humana Universal, haverá cada vez mais humanistas a trabalhar genuinamente por essa aspiração, pela qual milhões de seres clamam, às vezes em silêncio.


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

15 de Outubro!


Amigos vimos por este meio convidar-vos a participar no próximo 15 de Outubro na manifestação "A DEMOCRACIA SAI À RUA"

Apareçam em FORÇA para defender os direitos de todos nós! Ajudem a divulgar esta iniciativa!
Vem para a rua fazer ouvir a tua voz!


manifesto - 15 de Outubro - Porto

Em adesão ao protesto internacional convocado pelos movimentos 'indignados' e 'democracia real ya', em Espanha, ocorrerá, no Porto, uma manifestação sob o tema 'a democracia sai à rua', no dia 15 de Outubro de 2011. As razões que nos levam para a rua são muitas e diferentes, de pessoa para pessoa, de país para país - não querendo fechar o protesto a outras exigências de liberdade e de democracia, mas para que se saiba porque saimos para a rua, tentámos, entre os que estão a ajudar na organização e na divulgação do 15 de outubro, encontrar as reivindicações que nos são comuns - entre nós e relativamente aos outros gritos das outras praças, nas ruas de todo o mundo:

Dos EUA a Bruxelas, da Grécia à Bolívia, da Espanha à Tunísia, a crise do capitalismo acentua-se. Os causadores da crise impõem as receitas para a sua superação: transferir fundos públicos para entidades financeiras privadas e, enquanto isso, fazer-nos pagar a factura através de planos de pretenso resgate. Na UE, os ataques dos mercados financeiros sobre as dívidas soberanas chantageiam governos cobardes e sequestram parlamentos, que adoptam medidas injustas, de costas voltadas para os seus povos. As instituições europeias, longe de tomar decisões políticas firmes frente aos ataques dos mercados financeiros, alinham com eles.

Desde o começo desta crise assistimos à tentativa de conversão de dívida privada em dívida pública, num exemplo de nacionalização dos prejuízos, após terem sido privatizados os lucros. Os altos juros impostos ao financiamento dos nossos países não derivam de nenhuma dúvida sobre a nossa solvência, mas sim das manobras especulativas que as grandes corporações financeiras, em conivência com as agências de rating, realizam para se enriquecerem. Os cortes económicos vêm acompanhados de restrições às liberdades democráticas - entre elas, as medidas de controlo sobre a livre circulação dos europeus na UE e a expulsão das populações migrantes. Apenas os capitais especulativos têm as fronteiras abertas. Estamos submetidos a uma mentira colectiva.

A dívida privada é bem maior que a dívida pública e a crise deve-se a um processo de desindustrialização e de políticas irresponsáveis dos sucessivos governos e não a um povo que "vive acima das suas possibilidades" – o povo, esse, vê diariamente os seus direitos e património agredidos. Pelo contrário, o sector privado financeiro - maior beneficiário da especulação - em vez de lhe aplicarem medidas de austeridade, vê o seu regime de excepção erigido. As políticas de ajuste estrutural que se estão a implementar não nos vão tirar da crise – vão aprofundá-la. Arrastam-nos a uma situação limite que implica resgates aos bancos credores, resgates esses que são na realidade sequestros da nossa liberdade e dos nossos direitos, das nossas economias familiares e do nosso património público e comum. É preciso indignarmo-nos e revoltarmo-nos ante semelhantes abusos de poder.

Em Portugal, foi imposto como única saída o memorando da troika – têm-nos dito que os cortes, a austeridade e os novos impostos à população são sacrifícios necessários para fazer o país sair da crise e para fazer diminuir a dívida. Estão a mentir! A cada dia tomam novas medidas, cortam ou congelam salários, o desemprego dispara, as pessoas emigram. E a dívida não pára de aumentar, porque os novos empréstimos destinam-se a pagar os enormes juros aos credores – o déficit dos países do sul europeu torna-se o lucro dos bancos dos países ricos do norte. Destroem a nossa economia para vender a terra e os bens públicos a preço de saldo.

Não são os salários e as pensões os responsáveis pelo crescer da dívida. Os responsáveis são as transferências de capital público para o sector financeiro, a especulação bolsista e as grandes corporações e empresas que não pagam impostos. Precisamos de incentivos à criação de emprego e da subida do salário mínimo (em Portugal o salário mínimo são 485€, e desde 2006 duplicou o número de trabalhadores que ganham apenas o salário mínimo) para sairmos do ciclo recessivo.

Por isso, nós dizemos:

- retirem o memorando. vão embora. não queremos o governo do FMI e da troika!
- nacionalização da banca – com os planos de resgate, o estado tem pago à banca para especular
- abram as contas da dívida – queremos saber para onde foi o dinheiro
- não ao pagamento da dívida ilegítima. esta dívida não é nossa – não devemos nada, não vendemos nada, não vamos pagar nada!
- queremos ver redistribuídas radicalmente as riquezas e a política fiscal mudada, para fazer pagar mais a quem mais tem: aos banqueiros, ao capital e aos que não pagam impostos.
- queremos o controlo popular democrático sobre a economia e a produção.
- não queremos a privatização da água, nem os aumentos nos preços dos transportes públicos, nem o aumento do IVA na electricidade e no gás.
- queremos trabalho com direitos, zero precários na função pública (em Portugal o maior contratador de precários é o estado), a fiscalização efectiva do cumprimento das leis laborais e o aumento do salário mínimo.
- queremos ver assegurados gratuitamente e com qualidade os direitos fundamentais: saúde, educação, justiça.
- queremos o fim dos ajustes directos na administração pública e transparência nos concursos para admissão de pessoal, bem como nas obras e aquisições do estado.
- queremos mais democracia:
- queremos a eleição directa de todos os representantes cargos públicos, políticos e económicos: dos responsáveis pelo Banco de Portugal ao Banco Central Europeu, da Comissão Europeia ao Procurador Geral da República
- queremos mais transparência no processo democrático: que os partidos apresentem a eleições, não somente os programas mas também as equipas governativas propostas à votação.
- queremos mandatos revogáveis nos cargos públicos - os representantes são eleitos para cumprirem um programa, pelo que queremos que seja criada uma forma democrática para revogação de mandato em caso de incumprimento do mesmo programa;

Veterano da WWII nas manifestações em N.Y.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A pior inundação dos últimos 50 anos na Tailândia

Um homem lança uma rede de pesca numa área inundada na província de Ayutthaya, na Tailândia. Equipas de resgate trabalham desde segunda-feira para que esta inundação, considerada a pior dos últimos cinquenta anos no país, não seja a causa de um desastre humanitário.


Fotografia:Chaiwat Subprasom/Reuters

Manifestação reprimida em Santiago, Chile!

Todos os povos tem direito a se expressarem e a apontarem o dedo a tudo aquilo que acham que está mal!

No Chile, o descontentamento é cada vez maior, levando os jovens a manifestarem-se por uma educação pública, gratuita e de qualidade e o estado continua a reprimi-los....

Fotografias da marcha que foi reprimida no Chile, dia 6 de Outubro:
http://www.flickr.com/photos/68339934@N07/sets/72157627833033038/with/6218166296/

Para além disso, deixamos aqui o link da noticia escrita pela agência "Pressenza" sobre a manifestação, para aqueles que querem ver e ler, aproveitando também, para espalhar a noticia através das redes sociais:

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Entrevista BBC a Alessio Rastani: O corretor que anda há três anos a sonhar com a recessão



E assim se lucra com o caos...
Este sistema económico tem que ser alterado!

De Nova Iorque a Los Angeles

Os protestos contra a crise económica e a ganância empresarial que começaram há três semanas intensificaram-se em redor de Wall Street, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, após a detenção de 700 pessoas. A imagem mostra um casal numa manifestação em Los Angeles. 
Fotografia: Lucy Nicholson/Reuters

Flyer do dia 2 de Outubro - Dia Mundial da Não-Violência

Palestina de Pleno Direito - Comunicado do Partido Humanista Internacional


A iniciativa de criar um estado Palestiniano através da resolução 242 de 1967 implica desmantelar os colonatos na Cijordânia e que se recuperem setores sagrados sob o controlo palestiniano.

São poucos os que acreditam na viabilidade do projeto e consideram o apoio dos países europeus como um ato de demagogia, tendo em conta a “realidade” interna de Israel.

O atual Secretário-Geral da ONU – à semelhança dos anteriores – mostra um apoio ambíguo a uma resolução que, como todos sabem, estará ameaçada pela possibilidade de veto no Conselho de Segurança.

Mais de 120 países já reconheceram o Estado da Palestina de facto ou de direito, enquanto muitos outros trabalharam por uma solução política do conflito israelo-palestiniano. Em todos os casos, estes apoios baseiam-se nas resoluções da ONU para garantir a paz e a estabilidade dos povos e estados da região, incluindo o Estado da Palestina.

A procura de um acordo aceitável foi dificultada por Israel e pelos Estados Unidos, por governos de diferentes tendências. Hoje, Netanyahu também não toma iniciativas que permitam a retomar as negociações políticas com base num acordo aceitável para os palestinianos.

Em 1994 a Palestina foi às Nações Unidas e não obteve resultados práticos. Hoje, perante uma situação que se tornou insustentável pelo estancamento do processo, a falta de respostas internacionais e o bloqueio imposto por Israel sobre a Palestina, este estado de facto, tal como é considerado pela ONU, volta a dirigir-se a este organismo e, através dele, à comunidade internacional para reclamar o seu status como estado independente de pleno direito. É pertinente: apenas pedem à ONU que cumpra as suas próprias resoluções.

Apesar da lógica deste pedido, a independência foi impossível de concretizar devido aos votos dos EUA no Conselho de Segurança. Este facto torna evidente que as resoluções da Organização das Nações Unidas não terão peso enquanto existirem países de primeira – o Conselho de Segurança, aqueles que têm direito a veto – e os restantes sejam figurantes que lhes dão validade.

Na prática, a Assembleia da ONU utiliza a denominação Organização para a Libertação da Palestina (OLP) desde 1988, como sinónimo de Estado Palestiniano.

A Carta da ONU estabelece que a aceitação de um novo estado como membro precisa da decisão da Assembleia Geral com base na recomendação do Conselho de Segurança, uma medida que surgiu da necessidade de equilibrar forças durante a Guerra Fria. Se algum membro do Conselho de Segurança fizesse uso do veto, deveria ser convocada uma sessão extraordinária da Assembleia Geral, em virtude da resolução 377 de 1959, para que em caso de bloqueio por veto se salvaguardasse a paz.

Os EUA já adiantaram que irão vetar a entrada da Palestina, o que torna urgente a redefinição dos requisitos para aceitar novos membros e a dissolução do Conselho de Segurança ou, pelo menos, a anulação do direito a veto, por ser anacrónico.

Desde a nossa fundação, o Partido Humanista apoiou a existência do Estado de Israel e do Estado Palestiniano, com a certeza de que a solução do conflito é a existência dos dois estados independentes e soberanos. Por isso, a consequência desta posição política é reclamar, em cada país onde o PH atua, o apoio à postura da Palestina. Tal como expressámos antes, denunciamos a hipocrisia do Conselho de Segurança que finge ser democrático ao mesmo tempo que esgrime o veto como instrumento de poder daqueles que se sentem amos do planeta.


Equipa Coordenadora Internacional, 25/09/2011

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Cerimónia evocativa de Silo - Por ocasião do 1º aniversário da morte do fundador do Movimento Humanista

O Partido Humanista convoca os seus militantes e simpatizantes para uma cerimónia evocativa de Silo, por ocasião do 1º aniversário da sua morte, no dia 18 de setembro, pelas 15H, no Parque de Estudo e Reflexão Minho.

Silo, pseudónimo literário de Mario Luis Rodríguez Cobos, foi o fundador do “Humanismo Universalista” ou “Novo Humanismo”, corrente de pensamento que deu origem ao Movimento Humanista e a numerosas instituições a este ligadas: A Comunidade para o Desenvolvimento Humano, o Partido Humanista, o Centro das Culturas (hoje, denominado Convergência das Culturas), o Centro Mundial de Estudos Humanistas, Mundo sem Guerras e sem Violência e múltiplas frentes de acção.

Nos últimos anos, com o objectivo de difundir A Mensagem de Silo, os seus amigos e discípulos criaram ou lançaram as bases de numerosos Parques de Estudo e Reflexão em todo o mundo, tendo-se realizado em Julho do presente ano a inauguração do Parque Minho, em Portugal. O Partido Humanista inspira-se nos Parques de Estudo e Reflexão, espaços privilegiados para o contacto com as melhores aspirações humanas.

Este encontro tem também o objetivo de projetar no futuro o projeto siloísta, procurando dar continuidade à obra de Silo, mestre e pensador, que está no mundo e perdurará na mente das pessoas que conheceram a sua doutrina, que tem como valor e preocupação fundamental o ser humano...

Maria Vitor Mota
96 622 77 43
mavimota@hotmail.com

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Cerimóia Evocativa de Silo


Convidamos todos os interessados a juntarem-se a nós nesta cerimónia em homenagem a Silo, pseudónimo de Mário Rodrigues Cobos,  autor argentino, recentemente falecido, e fundador do Movimento Humanista (MH).
Contamos com todos vocês domingo, 18 de Setembro no Parque Minho na Póvoa do Lanhoso.

Mais informações:

domingo, 11 de setembro de 2011

sábado, 10 de setembro de 2011

O Movimento Humanista precisa de ti - Procuram-se Voluntários


Silo, pseudónimo de Mário Rodrigues Cobos, é um autor argentino, recentemente falecido, e fundador do Movimento Humanista (MH).

Conferencista muito activo, escreveu livros, contos, artigos e estudos relacionados com política, sociedade, psicologia, espiritualidade e outros temas.

O MH, através dos seus diversos organismos, e outros âmbitos de estudo e actividade inspirados nas palavras e na acção de Silo, estão a traduzir/rever para português as suas obras e estudos, assim como de alguns outros membros deste movimento.

Somos todos voluntários e propomos que connosco formes uma equipa de voluntários para esta tarefa de tradução/revisão.

Contacto: 966227741

natacha.mundo@gmail.com

Paz armada?


Fogo na Líbia

Os rebeldes líbios disparam um tiro de um tanque em Om El Khanfousa, a cem quilómetros a Leste da cidade Sirte. As forças leais a Muammar Khadafi, que controlam algumas cidades líbias, como Sirte, têm uma semana para se render, disse hoje o Conselho Nacional de Transição do país. 
Fotografia: Esam Al-Fetori/Reuters

sábado, 13 de agosto de 2011

Confrontos em Londres




As forças de segurança tentam controlar a zona de Croydon na terceira noite de confrontos e pilhagens na capital britânica. O caos está a chegar a outras cidades do Reino Unido. 
Fotografia: Dylan Martinez/Reuters

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

terça-feira, 26 de julho de 2011

O Humanismo repudia atentados na Noruega


A Equipa Coordenadora do Partido Humanista Internacional repudia o duplo atentado perpetrado em Oslo e considera-o como um ataque a toda a humanidade.

Os nossos pensamentos estão com a população civil, vítima permanente da violência, do armamentismo e das guerras entre facções que sobrepõem os seus interesses particulares aos valores que laboriosamente a civilização vai instalando no curso do seu desenvolvimento. Não interessa a ideologia nem as pretensas "razões" de quem provocou esta catástrofe, mas sim compreender que a violência engendrará mecanicamente respostas violentas numa espiral crescente de destruição.
Esse circuito de acção e reacção é um círculo sem saída que só pode ser aberto pela intencionalidade humana.

Manifestamos o nosso pesar pela perda de vidas humana e um enérgico repúdio a esta como a todas as formas de violência.


Partido Humanista Internacional

Protesto contra o aumento do preço nos transportes públicos!

Guerra no Afeganistão

Um soldado norte-americano durante um combate com os taliban na província afegã de Kunar. 
E a pergunta mantêm-se: Quando é que terminam os combates?
Fartos de guerras estamos nós. Vamos dar uma oportunidade à paz.

Fotografia: Baz Ratner/Reuters

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Marcha LGBT no Porto - 9 de Julho


Nós vamos participar. E tu?
A Marcha já está na rua a distribuir flyers e colar cartazes. Se quiseres ajudar contacta-nos através do email: marcha@orgulhoporto.org.


O percurso da Marcha dia 9 de Julho de 2011, 15h : 
Praça da República > Rua de Gonçalo Cristóvão > Rua de Sá da Bandeira > Rua de Fernandes Tomás > Rua de Santa Catarina > Rua de 31 de Janeiro > Rua de Sá da Bandeira > Praça Dom João I

Para mais informações consulta:
ou segue a marcha pelo Facebook em:

Contamos contigo!

terça-feira, 5 de julho de 2011

Inauguração do Parque de Estudo e Reflexão do Minho - Póvoa do Lanhoso

"Um momento inesquecível" - esta é a melhor frase para descrever a inauguração do Parque Minho.

Este espaço aberto ao Estudo e à Reflexão, para que todos possam aprofundar em si valores como o da não-discriminação, o afecto e a reciprocidade no tratamento aos outros.

Aspiramos a que a partir deste Parque surja uma verdadera onda de bons sentimentos que ajudem a revelar o Sagrado dentro e fora de nós, permitindo-nos comprender que não estamos sós neste mundo nem nos mundos infinitos.



Fotografias da inauguração:
http://www.parqueminho.org/pt/page/fotos-da-inauguracao

Mais vídeos sobre a inauguração:
http://www.parqueminho.org/pt/videos/videos-da-inauguracao

Estamos agora à espera da sua visita!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Debtocracy



Um documentário muito interessante, que pode ajudar a compreender a actual dívida dos países ocidentais (com foco especial na situação da Grécia).
Chamo especial atenção para o conceito de dívida odiosa ou ilegítima e para as soluções alternativas, como a que foi aplicada no Equador

Manuel Afonso

Fugir da água


Um homem tenta escapar de um parque de estacionamento subterrâneo inundado em Chengdu, na província chinesa de Sichuan, atingida por chuvas torrenciais. Fotografia: Reuters/China Daily

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Reunião do PH em Lisboa

Decorreu, no passado dia 26 de Junho, uma reunião do PH no Museu do Fado em Lisboa.

De carácter informal, foi apresentado ao presentes o funcionamento da estrutura do Partido Humanista. Discutiram-se as nossas actividades, propostas e ideias e debateram-se temas como o apoio à infancia e à terceira idade e os Direitos Humanos.


A conversa revelou-se batente interessante e decidiu-se marcar nova reunião para dia 17 de Julho às 16h, no Miradouro do Parque Moinhos Santana / Parque Moinhos de Santana.

Um obrigado a todos os presentes!
Aproveitamos a protunidade e convidamos os interessados a participarem na proxima reunião.
Contamos convosco!

Partido Humanista