segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Invasão do Mali: o Colonialismo do século XXI

O Partido Humanista Internacional (PHI) rejeita e condena a intervenção militar francesa na República do Mali que foi levada a cabo com a pretensa desculpa de deter o avanço de grupos acusados de serem terroristas.

Os governos dos Estados Unidos da América (EUA) e da França armaram grupos que acusam agora de terrorismo e contribuíram para semear um terreno propício aos seus interesses, contribuindo com ajuda, assistência e armas para os setores fundamentalistas que agora acusam. O pretexto atual para justificar a sua ação é uma suposta “Guerra contra o Terrorismo”. Não existe argumento de ordem militar, económica ou política que possa justificar o uso da força nas relações internacionais.

A verdadeira razão desta guerra é o controlo do urânio, do ouro, do petróleo, do gás, etc. Esta intervenção militar segue-se à da Líbia, da Costa do Marfim e ao golpe na Nigéria, todos para estabelecer governos corruptos e afins à NATO.

A população tuaregue é discriminada e ignorada há séculos por escolher uma vida nómada, muitas vezes sem acesso a serviços de saúde e educação. Vítimas destas violências e injustiças, são agora manipuladas e sacrificadas com toda a população do Mali, no altar do capitalismo.

Estamos perante o Colonialismo do século XXI, baseado como sempre na força militar. O capital financeiro internacional, a indústria, o comércio de armas e alguns grupos empresariais, que constituem o poder fáctico, dispõem de um instrumento organizativo para o saque: a NATO. Comandados pelos EUA, os países europeus alinhados na NATO estão empenhados em superar as suas próprias crises económicas através da invasão de países, sem se importarem com os danos causados à população civil. Por outras palavras, tenta-se reverter a crise do sistema capitalista através de um colonialismo selvagem.

O Mali não precisa de bombas, corrupção e submissão. Independentemente da origem étnica e da sua cultura, a população maliana precisa de democracia, dignidade, respeito e prosperidade. A decisão sobre o seu futuro constitui uma faculdade do povo maliano.

Os humanistas repudiam qualquer intervenção estrangeira em território da República do Mali; repudiam, pela sua atitude neocolonialista, os governos dos EUA, da Inglaterra e de França, representantes da falsa alternativa ao neoliberalismo denominada “socialismo europeu”.

Os humanistas defendem o direito dos povos à autodeterminação, colocando em primeiro lugar e como valor central o Ser Humano, os Direitos Humanos e o respeito pela vida.

Partido Humanista Internacional - Federação Internacional de Partidos Humanistas


quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Humanistas pela Não-violência - Apresentação do projeto local de democracia real


No próximo sábado o movimento Humanistas pela Não-violência apresenta no e-learning café, pelas 15h30, no Porto o projeto de democracia real que estão a desenvolver em Paranhos.

Mais informações em: http://naoviolencia.canal139.com/blog/

Universidade da Beira Interior - O Despertar da Revolução não violenta


Conferência com Alice Ribeiro e Manuel Gonçalves Afonso, dirigentes do Partido Humanista, com apresentação de Jorge Amaro na Universidade da Beira Interior a convite do Grupo de Estudos Políticos.

sábado, 17 de novembro de 2012

Israel e Gaza

Como sempre, quando se trata de uma agressão israelita, o Conselho de Segurança da ONU olha para o outro lado. Depois de algum tempo e muitos cadáveres mutilados, órfãos  eles vão emitir uma resolução morna que vai acrescentar aos mais de 150 que Israel não cumpriu.