quinta-feira, 5 de julho de 2012

Marcha Orgulho LGBT Porto




O Partido Humanista participará mais uma vez na Marcha Orgulho LGBT Porto, agora na sua 7ª Edição, pois defende os direitos humanos e portanto também a igualdade de direitos para as pessoas que têm uma orientação sexual diferente daquilo que é formalmente tido como a sexualidade-padrão.

Temos assistido nos últimos anos ao justo reconhecimento a estas pessoas de direitos fundamentais de qualquer ser humano, como o direito ao casamento, mas muito ainda está por conquistar.

Na opinião do Partido Humanista não existe nenhum motivo para excluir os casais do mesmo sexo como potenciais pais e mães adoptivos. Os seus pedidos devem ser avaliados segundo os mesmos critérios usados para as restantes situações. A sociedade deverá aprender a reconstruir o conceito de "família" para nele incluir qualquer união de pessoas capazes de dar apoio, cuidados e amor, e que desejem, nessas condições, criar uma criança. Nesse sentido, é necessário ainda prever legalmente a possibilidade do cônjuge ou companheiro(a) homossexual de pessoa falecida, poder continuar a ter contacto com o filho menor desta, com quem criou laços afetivos, nomeadamente por ter vivido em unidade familiar. Finalmente, não há razões ponderosas para excluir da procriação medicamente assistida (PMA) as mulheres solteiras ou casadas com outra mulher que desejem ter filhos, mormente em face da forte diminuição da natalidade.

Os temas LGBT são também importantes para a educação sexual. Assim como se fomenta a educação multicultural, seria adequado fomentar uma maior riqueza na compreensão dos diferentes aspectos da sexualidade humana, prevenindo a perseguição e discriminação, para com os outros e para consigo mesmo.

O trabalho para terminar com a discriminação baseada na orientação sexual é difícil, não bastando modificar as leis injustas; implica mudar a atitude colectiva e individual sobre a sexualidade e particularmente sobre a homossexualidade. Resumindo as questões ao verdadeiramente essencial, passa por algo tão singelo como tratar os outros como se quer ser tratado, ou seja ser permanente na intenção de conquistar para TODOS (sem exceção) acesso aos mesmos direitos que se quer para si mesmo.



Mais informações : http://www.orgulhoporto.org