O encontro foi organizado em colaboração com a Fundação Iraj para a Educação e Desenvolvimento, a Voz da Justiça e da Paz e a Fundação de Taiwan para a Democracia. Para além dos activistas do Partido Humanista Paquistanês, também participaram activamente pessoas de Khaksar Thareek, do Partido da Comunidade Paquistanês, advogados da Voz da Justiça e da Paz. Outro grupo presente era constituído por membros da Youth Welfare Society.
O presidente do Partido Humanista Paquistanês Irshad Ahmad Mughal diz: “A agenda do encontro foi organizada de forma a que pudéssemos discutir detalhadamente a situação actual no Paquistão e, de acordo com o plano, isto levou à discussão de alternativas. Aproveitámos a oportunidade para apresentar o nosso Partido Humanista Paquistanês”.
É de notar que todos os participantes pertenciam à classe média e média-baixa. Isto é normal num país como o Paquistão, onde essas classes têm alguma suficiência económica e a mobilidade e tecnologia para se deslocarem e contactarem.
“Foi um diálogo em que todos os participantes discutiram as opções e alternativas reais e também foi sublinhado que o Partido Humanista deveria continuar as suas actividades, já que fomos vistos como capazes e com vontade de cooperar em qualquer tipo de iniciativa. Foi também sugerido que o Partido Humanista deveria estabelecer a sua sede, iniciar uma campanha para angariação de membros e promover diálogo regular com um círculo maior de pessoas.”
O próximo encontro em que o diálogo será continuado poderá ser um evento ou um seminário, mas, de qualquer das formas, terá lugar em Dezembro deste ano.
“Acabámos de semear a semente do nosso Partido Humanista num meio acolhedor e saudável. Vamos alimentar a semente e encorajá-la a crescer para se tornar numa árvore de pessoas que trabalham para um futuro humano em aberto. Os nossos nutrientes são as pessoas que são activistas comprometidas, sérias e trabalhadoras que participarão em futuras acções não-violentas”, fechou Irshad Ahmad Mughal.
Pressenza - Internacional Press Agency
Por: Tony Henderson*
Tradução: João Filipe Gonçalves
*Tony Henderson é um escritor freelance que trabalha em Hong Kong, desde 1980, e que trabalhou anteriormente no Japão, durante sete anos, depois de ter trabalhado dois anos na Maurícia e um ano na Líbia.
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