quarta-feira, 23 de novembro de 2011
COMUNICADO DE APOIO À GREVE GERAL DE 24 DE NOVEMBRO
O Partido Humanista incentiva os seus militantes e simpatizantes a aderir à greve geral da próxima quinta-feira, convocada pelas centrais sindicais CGTP e UGT.
O PH opõe-se à política seguida pelo governo da coligação PSD-PP, que em nome de um pacto internacional ilegítimo, impõe medidas que restringem cada vez mais os direitos humanos em Portugal.
Por isso, o PH apoia e incentiva a mobilização permanente pelos direitos fundamentais, como é o caso da Educação, Saúde e Emprego digno, exigindo não apenas a sua existência, mas também as dotações orçamentais de acordo com a sua importância.
Os humanistas estão disponíveis para apoiar e incentivar a desobediência civil face às leis injustas que estão a ser impostas autoritariamente, a desmascarar a violência inerente ao sistema vigente, que beneficia os bancos e humilha as mulheres, homens e jovens que habitam neste país.
As reivindicações prioritárias do PH para a política nacional são:
1. Estabelecer constitucionalmente a obrigação do Estado de garantir de forma concreta a cobertura das necessidades básicas da população, com políticas fiscais concordantes com tal prioridade. Estabelecer, a partir da cobertura de tais necessidades, uma percentagem para destinar à ajuda de nações mais desfavorecidas.
2. Controlo estatal do sistema financeiro. Criação de bancos nacionais e regionais sem juros, com administração mista e participação de utentes e trabalhadores. Regulamentação que castigue as práticas especulativas e usurárias. Acordos internacionais para assegurar o reinvestimento produtivo dos lucros das empresas, o desaparecimento dos paraísos fiscais e qualquer manobra evasiva ou especulativa por parte do capital privado.
3. Implementação de mecanismos de Democracia Real: consultas vinculativas, eleição direta dos três poderes do estado, descentralização, representação de minorias, revogação de mandatos, responsabilidade política e orçamentos participativos, em todos os níveis do Estado. Utilização dos meios de comunicação de massas para a capacitação e o debate sobre os temas a decidir, garantindo a pluralidade de opiniões em igualdade de condições. Consultas internacionais a todos os habitantes envolvidos em políticas regionais ou mundiais.
Nesta época de queda de valores retrógrados, os humanistas estão, mais do que nunca, comprometidos com a difusão e implementação da não-violência, não-discriminação, reciprocidade, liberdade, justiça social e com a importância de cada um dar um sentido à sua vida.
Porto, 21 de Novembro de 2011
O PH opõe-se à política seguida pelo governo da coligação PSD-PP, que em nome de um pacto internacional ilegítimo, impõe medidas que restringem cada vez mais os direitos humanos em Portugal.
Por isso, o PH apoia e incentiva a mobilização permanente pelos direitos fundamentais, como é o caso da Educação, Saúde e Emprego digno, exigindo não apenas a sua existência, mas também as dotações orçamentais de acordo com a sua importância.
Os humanistas estão disponíveis para apoiar e incentivar a desobediência civil face às leis injustas que estão a ser impostas autoritariamente, a desmascarar a violência inerente ao sistema vigente, que beneficia os bancos e humilha as mulheres, homens e jovens que habitam neste país.
As reivindicações prioritárias do PH para a política nacional são:
1. Estabelecer constitucionalmente a obrigação do Estado de garantir de forma concreta a cobertura das necessidades básicas da população, com políticas fiscais concordantes com tal prioridade. Estabelecer, a partir da cobertura de tais necessidades, uma percentagem para destinar à ajuda de nações mais desfavorecidas.
2. Controlo estatal do sistema financeiro. Criação de bancos nacionais e regionais sem juros, com administração mista e participação de utentes e trabalhadores. Regulamentação que castigue as práticas especulativas e usurárias. Acordos internacionais para assegurar o reinvestimento produtivo dos lucros das empresas, o desaparecimento dos paraísos fiscais e qualquer manobra evasiva ou especulativa por parte do capital privado.
3. Implementação de mecanismos de Democracia Real: consultas vinculativas, eleição direta dos três poderes do estado, descentralização, representação de minorias, revogação de mandatos, responsabilidade política e orçamentos participativos, em todos os níveis do Estado. Utilização dos meios de comunicação de massas para a capacitação e o debate sobre os temas a decidir, garantindo a pluralidade de opiniões em igualdade de condições. Consultas internacionais a todos os habitantes envolvidos em políticas regionais ou mundiais.
Nesta época de queda de valores retrógrados, os humanistas estão, mais do que nunca, comprometidos com a difusão e implementação da não-violência, não-discriminação, reciprocidade, liberdade, justiça social e com a importância de cada um dar um sentido à sua vida.
Porto, 21 de Novembro de 2011
domingo, 6 de novembro de 2011
Entretanto nos Estados Unidos e na Europa....
O Presidente Obama e o Presidente Sarkozy partem mais uma vez para salvar os bancos da crise financeira.
E o povo que tanto precisa da ajuda do Estado?
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Humanistas paquistaneses organizam diálogo – lançam Partido
Humanistas paquistaneses organizaram um forum para diálogo sobre a “Situação Política Existente e Alternativas no Paquistão”, no dia 22 de Outubro de 2011. O evento, no qual participaram 60 pessoas (número que inclui vários advogados), teve lugar em Hamdard Hall, Lahore. Foram plantadas as sementes de um novo Partido Humanista!
O encontro foi organizado em colaboração com a Fundação Iraj para a Educação e Desenvolvimento, a Voz da Justiça e da Paz e a Fundação de Taiwan para a Democracia. Para além dos activistas do Partido Humanista Paquistanês, também participaram activamente pessoas de Khaksar Thareek, do Partido da Comunidade Paquistanês, advogados da Voz da Justiça e da Paz. Outro grupo presente era constituído por membros da Youth Welfare Society.
O presidente do Partido Humanista Paquistanês Irshad Ahmad Mughal diz: “A agenda do encontro foi organizada de forma a que pudéssemos discutir detalhadamente a situação actual no Paquistão e, de acordo com o plano, isto levou à discussão de alternativas. Aproveitámos a oportunidade para apresentar o nosso Partido Humanista Paquistanês”.
É de notar que todos os participantes pertenciam à classe média e média-baixa. Isto é normal num país como o Paquistão, onde essas classes têm alguma suficiência económica e a mobilidade e tecnologia para se deslocarem e contactarem.
“Foi um diálogo em que todos os participantes discutiram as opções e alternativas reais e também foi sublinhado que o Partido Humanista deveria continuar as suas actividades, já que fomos vistos como capazes e com vontade de cooperar em qualquer tipo de iniciativa. Foi também sugerido que o Partido Humanista deveria estabelecer a sua sede, iniciar uma campanha para angariação de membros e promover diálogo regular com um círculo maior de pessoas.”
O próximo encontro em que o diálogo será continuado poderá ser um evento ou um seminário, mas, de qualquer das formas, terá lugar em Dezembro deste ano.
“Acabámos de semear a semente do nosso Partido Humanista num meio acolhedor e saudável. Vamos alimentar a semente e encorajá-la a crescer para se tornar numa árvore de pessoas que trabalham para um futuro humano em aberto. Os nossos nutrientes são as pessoas que são activistas comprometidas, sérias e trabalhadoras que participarão em futuras acções não-violentas”, fechou Irshad Ahmad Mughal.
O encontro foi organizado em colaboração com a Fundação Iraj para a Educação e Desenvolvimento, a Voz da Justiça e da Paz e a Fundação de Taiwan para a Democracia. Para além dos activistas do Partido Humanista Paquistanês, também participaram activamente pessoas de Khaksar Thareek, do Partido da Comunidade Paquistanês, advogados da Voz da Justiça e da Paz. Outro grupo presente era constituído por membros da Youth Welfare Society.
O presidente do Partido Humanista Paquistanês Irshad Ahmad Mughal diz: “A agenda do encontro foi organizada de forma a que pudéssemos discutir detalhadamente a situação actual no Paquistão e, de acordo com o plano, isto levou à discussão de alternativas. Aproveitámos a oportunidade para apresentar o nosso Partido Humanista Paquistanês”.
É de notar que todos os participantes pertenciam à classe média e média-baixa. Isto é normal num país como o Paquistão, onde essas classes têm alguma suficiência económica e a mobilidade e tecnologia para se deslocarem e contactarem.
“Foi um diálogo em que todos os participantes discutiram as opções e alternativas reais e também foi sublinhado que o Partido Humanista deveria continuar as suas actividades, já que fomos vistos como capazes e com vontade de cooperar em qualquer tipo de iniciativa. Foi também sugerido que o Partido Humanista deveria estabelecer a sua sede, iniciar uma campanha para angariação de membros e promover diálogo regular com um círculo maior de pessoas.”
O próximo encontro em que o diálogo será continuado poderá ser um evento ou um seminário, mas, de qualquer das formas, terá lugar em Dezembro deste ano.
“Acabámos de semear a semente do nosso Partido Humanista num meio acolhedor e saudável. Vamos alimentar a semente e encorajá-la a crescer para se tornar numa árvore de pessoas que trabalham para um futuro humano em aberto. Os nossos nutrientes são as pessoas que são activistas comprometidas, sérias e trabalhadoras que participarão em futuras acções não-violentas”, fechou Irshad Ahmad Mughal.
Pressenza - Internacional Press Agency
Por: Tony Henderson*
Tradução: João Filipe Gonçalves
*Tony Henderson é um escritor freelance que trabalha em Hong Kong, desde 1980, e que trabalhou anteriormente no Japão, durante sete anos, depois de ter trabalhado dois anos na Maurícia e um ano na Líbia.
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