quarta-feira, 30 de março de 2011

O Despertar da Revolução Não-Violenta

Amigos,
Face aos tempos de crise que vivemos, o que podemos fazer?

A manifestação de 12 de Março deu um sinal, um sinal que as pessoas impelidas por um sentimento de indignação quiseram expressar publicamente e em conjunto o que estão a viver. 
Um sinal que expressa o sentimento (não só nacional mas também mundial) de que afinal as pessoas podem fazer o futuro, assim se fez recentemente no Egipto, as pessoas derrubaram um regime. Agora slogans que se consideravam já extintos voltaram a soar espontaneamente nos megafones dos manifestantes. 
Esta é uma oportunidade histórica de fazer ressurgir o espírito revolucionário, afinal não somos um nº, não somos um NIF, nem um NIB... 


Somos Seres Humanos, verdadeiros deuses acorrentados, e estas correntes já não suportam a nossa ânsia de mudança, de justiça, de não-violência e igualdade.
Temos que encarar uma questão incontornável, passar para a ação política. 
Recuperar e devolver o poder à população reorganizando-nos de novo, das zonas habitacionais ao meio estudantil e laboral, etc.


Por isso se sentes que podes ser válido à sociedade que te rodeia, se acreditas na política como algo digno, como um exercício de serviço à comunidade, como algo verdadeiramente decente e se te identificas com as propostas humanistas... desafiamos-te a seres candidato/a pelo Partido Humanista! 
Esta é uma oportunidade que não podemos deixar passar, o que temos a perder?
Entra em contacto connosco através do site oficial do PH (www.partidohumanista.pt) ou do e-mail partidohumanista.portugal@gmail.com.
 
Nos dias 2 e 3 de Abril, o PH fará encontros de esclarecimento no Porto e em Lisboa, abertos a tod@s:
Porto: 2 de Abril às 16H, na sede: Rua Santa Catarina, 820 - 1º Frente.
Lisboa: 3 de Abril às 17H na Cafetaria do Cinema S. Jorge.

 
"Quando alguém comprova que o individualismo esquizofrénico já não tem saída e comunica abertamente a todos os seus conhecidos o que é que pensa e o que é que faz, sem o ridículo temor de não ser compreendido; quando se aproxima de outros; quando se interessa por cada um e não por uma massa anónima; quando promove o intercâmbio de ideias e a realização de trabalhos em conjunto; quando claramente expõe a necessidade de multiplicar essa tarefa de reconexão num tecido social destruído por outros; quando sente que mesmo a pessoa mais "insignificante" é de superior qualidade humana que qualquer desalmado posto no cume da conjuntura epocal... Quando sucede tudo isto, é porque no interior desse alguém começa a falar novamente o Destino que tem movido os povos na sua melhor direção evolutiva; esse Destino tantas vezes desviado e tantas vezes esquecido, mas sempre reencontrado nas encruzilhadas da história. Não só se vislumbra uma nova sensibilidade, um novo modo de ação, como também, além disso, uma nova atitude moral e uma nova disposição tática perante a vida. Se me fizessem precisar o enunciado acima, diria que as pessoas, ainda que isto se tenha repetido desde há três milénios atrás, hoje experimentam como uma novidade a necessidade e a verdade moral de tratar os outros como cada um quer ser tratado." 



Carta aos meus amigos, Silo
Equipa Coordenadora Nacional
 

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